Renda Básica e os primeiros sintomas do caos

A proposta aprovada pela Câmara dos Deputados na quinta-feira dia 26/03 estabelece uma renda básica emergencial para pessoas de baixa renda e trabalhadores informais. Em forma de resposta aos questionamentos feitos por grande parte da população acerca dos efeitos econômicos e sociais do isolamento social no Brasil, essa medida será uma maneira de atenuar o cenário de crise que está por vir. Dessa forma, garantirá o necessário a sobrevivência desses autônomos enquanto o isolamento durar ( previsão de 3 meses). O benefício atingirá cerca de 100 milhões de brasileiros, incluindo desempregados e microempreendedores individuais (MEI). Além disso, um ponto importante dessa proposta é que mães solteiras receberão 1200 reais, o dobro dos demais trabalhadores, reconhecendo a dificuldade enfrentada por essas mulheres em sustentar uma família sozinhas. Essa proposta ainda aguarda aprovação do Senado, que será julgada na segunda feira, dia 30/03. É necessário ressaltar que essa medida fora protocolada pela oposição e recebeu críticas populares de apoiadores do governo, afirmando que muitos trabalhadores beneficiados por esse projeto estarão "encostados" às custas do Governo Federal. Em contrapartida, o plano que foi apresentado pelo ministro Paulo Guedes previa inicialmente uma voucher de 200 reais mensais por um período de 3 meses e iria abranger apenas 38 milhões de brasileiros, porém essa proposta foi considerada insuficiente para atender a atual demanda de indivíduos em situação de vulnerabilidade no território brasileiro. Apesar das diferentes propostas, o Brasil começa a caminhar na direção de medidas internacionais adotadas para amenizar o caos, a exemplo dos Estados Unidos que adotou a estratégia de conceder aos trabalhadores norte americanos desempregados uma quantia mensal, assim como outros 30 países.

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